Os céticos que me desculpem, mas visitar Cimbres é fundamental

Ontem fui ao Santuário de Cimbres fazer a última reportagem da série Nordeste da Fé, do programa Nordeste Mais (exibido aos sábados, às 13h45 em todas as 10 afiliadas do SBT no Nordeste). Uma experiência única, reveladora.

O santuário fica no distrito de mesmo nome, no município de Pesqueira (porta de saída do agreste pernambucano). A cidade tem cerca de 60 mil habitantes, nove mil deles índios da tribo Xukuru. E foi exatamente nas terras de pajé e curandeiros que Nossa Senhora deu o ar da graça em 1936 para duas lavradoras adolescentes. O resto dessa história e os encantos do santuário vocês conferem no Nordeste Mais do dia 11/04. Tenho certeza que irão adorar.

Deixo-os com imagens peculiares da Vila de Cajueiro; exóticas do pequeno município de Pesqueira (que tem um castelo em plena zona residencial); singelas de Nossa Senhora das Graças e do clima de paz de Cimbres...ah, não podia faltar a minha equipe de reportagem. Até breve

Passeio triunfal

Em meio ao por do sol do sertão do Pajeú, a mil e cem metros de altitude está a cidade de Triunfo. Com apenas 20 mil habitantes, o lugar atrai turistas pelas temperaturas impensáveis no nordeste. No inverno, por exemplo, chega aos nove graus.

O casario colorido, o cine-teatro Guarany, construção de 1919, e as ruas bucólicas são atrativos aos olhos. Bem como um passeio de teleférico sobre o açude João Barbosa.

Em Triunfo também é possível voltar à década de vinte, época em que Lampião instalou-se na cidade. Os triunfenses Luiz Pedro do Retiro e Félix da Mata Redonda eram cangaceiros do seu bando. Em 1975 foi construído um museu com mais de 500 peças. Entre elas, a certidão de nascimento e batismo de Virgulino, dois punhais, fotos, a máquina usada para costurar as roupas do bando e a sanfona usada por Lino Pereira para animar os cangaceiros. Aliás, dizem que divertimento era a principal atividade do rei do cangaço na cidade. Como dançar nos bailes perfumados e tomar banho na Cachoeira do Grito.

Da época do cangaço só restou mesmo lendas e histórias. Triunfo hoje é uma pequena bela cidade, lugar ideal para quem busca a paz

Passando a limpo

Em "Somos todos Severinos iguais em tudo na vida" quero discutir o Programa Nordeste Mais e escrever sobre minhas andanças pelo Nordeste brasileiro. O programa é uma iniciativa pioneira, o primeiro programa regional da televisão (nem é local, nem nacional) que objetiva integrar e unir o povo nordestino; mostrar diferenças e semelhanças de uma mesma região.

O NORDESTE MAIS

Um programa que mexe com o caldeirão de cultura, ritmos, sabores, fatos e personalidades da região mais ensolarada e descontraída do país. Uma revista eletrônica veiculada nas 10 emissoras do SBT existentes no Nordeste. Nela o telespectador confere dicas de lazer, reportagens sobre turismo, moda, meio ambiente, gastronomia, música e muito mais.

O programa mostra o que o nordeste tem de melhor e integra os estados da região. O Nordeste Mais é exibido aos sábados às 13h45 e tem meia hora de duração. A apresentação é de Manuela Leimig, jornalista pernambucana que além de apresentar o programa faz reportagens especiais com as peculiaridades e encantos do Nordeste. A produção do programa é de Verônica Rodrigues e Luciana Cláudia.

Desde a estreia a produção recebe e-mails com dicas e sugestões dos telespectadores por isso dois quadros foram criados são eles: o "Só tem aqui!" - que mostra uma curiosidade ou um peculiaridade de cada estado que só existe na região. E o "Você faz o roteiro..." onde o telespectador é quem dá a dica turística, gastronômica, ou seja um roteiro criado por ele.

A região nordeste é reconhecida por seu valor turístico-cultural, econômico e pela riqueza do seu meio-ambiente, mas cada estado dessa região apresenta suas particularidades. O Nordeste Mais busca mostrar ao telespectador as diferentes nuances de cada estado, fortalecendo a união regional e enaltecendo suas diferenças.